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Cada vez mais fabricante do que preparadora, a AMG apresentou o seu segundo modelo próprio, chamado simplesmente de GT. A sigla costuma denominar os esportivos gran turismo, aqueles carros capazes de rodar com desempenho próximo a de um superesportivo sem massacrar, contudo, seus ocupantes. Usar o nome por extenso não seria uma boa ideia, afinal, a Maserati possuí um concorrente com esse nome. Cunhado nos moldes de usabilidade e performance do Porsche 911, o cupê é o SLS em pacote menor e desembarcará no Brasil em 2015.
O capô longo, o teto curvilíneo em queda suave e a traseira curta reeditam de certa forma as proporções do irmão maior, até porque ele foi criado para substituir o antigo top. O conjunto parece melhor resolvido. Deixar de lado as asas de gaivota do 300 SL original permitiu um teto mais delgado, com vidro traseiro melhor incorporado ao perfil. Os faróis são bem maiores e seguem o estilo em gota, enquanto as laternas são bem afiladas.
Ele parece ainda mais familiar, afinal, poucos modelos da Mercedes-Benz foram tão antecipados, seja pelo desfile e ensaio em lugares públicos, ou pela liberação antecipada de informações. O buzz gerado inclui até uma pré-estréia no simulador Driveclub para Sony Playstation 4 no próximo mês.

Ainda que sejam associados sempre aos americanos ou australianos, os motores V8 tem um lugar especial no coração desses alemães. O primeiro AMG de pista, o 300 SEL 6.8, tinha um oito canecos debaixo do capô. Embora também seja movido por um V8, o conjunto do GT é diferente do usado no SLS. No lugar do endiabrado 6.3 aspirado há um novo 4.0 comprimido, o mesmo que servirá ao novo C63 AMG em versão menos potente de 462 cv que, em breve, servirá ainda ao AMG GT de acesso. Dividir a gama em duas versões é outra lição aprendida com o 911, cujos preços e potência variam entre R$ 689 mil e R$ R$ 1.149.000 e de 400 cv a 560 cv no Brasil. O câmbio é um automático de dupla embreagem e sete marchas.
Chamar apenas de downsizing não diz nada, com seus dois turbos o oito cilindros gera 510 cv de potência a 6.250 rpm e 66,3 kgfm de torque entre 1.750 e 4.750 giros, uma patada em baixa que somente um sobrealimentado pode oferecer. Para obter a maior eficiência possível, os turbos ficam entre os cilindros, um V quente, como chamam os engenheiros. Ali o ar é capturado na temperatura ideal na admissão, enquanto as turbinas ficam na parte mais quente, o que ajuda a pressão máxima de 1,2 bar a chegar ainda mais cedo. A dinâmica também é privilegiada pelo desenho compacto do propulsor, que dispensa o cárter de óleo e, com sua menor altura, pode ficar posicionado bem mais próximo do solo. Como o superesportivo foi feito para ser atirado nas curvas, a lubrificação por cárter seco também ajuda a manter o óleo do motor sempre disponível, e não concentrado no cárter por conta das forças da física, o que geraria danos.

Falando nas curvas, o equilíbrio é garantido pelo amplo uso de alumínio e outros materiais mais leves do que o aço, o que garante um peso inferior a 1.500 kg. Não se dá para fazer um supercarro com um motor que, sozinho, pesa cerca de 200 kg e baixar muito essa marca. Até porque o mais importante, nesse caso, é a distribuição, que ficou em quase igualitários 47% na dianteira e 53% na traseira. Colabora para isso o esquema transeixo de transmissão, no qual o motor fica na dianteira (central-dianteiro, na verdade) e a caixa de transmissão na traseira. A estrutura é feita integralmente no material nobre, que também está na suspensão por braços duplos triangulares nos dois eixos, com amortecimento eletrônico de série.
Por dentro, a mesma interface eletrônica usada no Classe C, as inescapáveis saídas de ar centrais e uma tela LCD enorme estilo tablet. Não é tão harmônico quanto o exterior, mas pelo menos entrega acabamento de primeira. Até no conforto acústico. Mesmo abafada pelos turbos, a sonoridade não deve nada aos aspirados. Que o diga o pessoal da AMG, que circula pela fábrica de Affalterbach acelerando fundo por pura diversão. Até nisso eles pensaram. Para não cansar os ouvidos mais sensíveis, há borboletas no escapamento que alteram a sonoridade. Alternar entre esportividade agressiva e calmaria ainda é a receita para um bom GT. O modelo será apresentado no Salão de Paris e tem grandes chances de dar as caras no Salão de São Paulo.


Quando publicamos matérias sobre combustível na revista ou no site de Autoesporte, sempre recebemos emails e mensagens nas redes sociais com dúvidas sobre o tema. Para esclarecer as principais, conversamos com Alfredo Castelli, diretor da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA). Confira o resultado!
Qual a função dos aditivos?
A gasolina aditivada ajuda a melhorar a lubrificação dos componentes e o desempenho do motor. Já os aditivos presentes no etanol são anticorrosivos e lubrificantes.
Em quais condições vale a pena usar gasolina aditivada?
Em qualquer condição, desde que seja de forma contínua. Quando você usa gasolina aditivada constantemente, está promovendo uma limpeza e mantém o motor em boas condições.
O que é e qual a função do etanol aditivado?
O etanol aditivado possui anticorrosivos. Hoje os veículos flex já são fabricados com componentes de proteção anticorrosiva, contudo, o aditivo pode impedir problemas nas válvulas e outros componentes.
O que é combustível velho? Qual o prazo dele no tanque para ser chamado assim?
O combustível se torna “velho” devido à oxidação que ocorre quando ele fica muito tempo armazenado, seja no tanque do carro ou na bomba de combustível. Não é possível calcular um prazo, pois depende de fatores como exposição ao sol, temperatura ambiente e circulação de ar.
Existe algum problema em encher o tanque até a boca?
O tanque só deve ser abastecido até o primeiro clique da bomba. Passando deste ponto, o combustível vai para o canister, prejudicando o funcionamento do carro e aumentando o gasto. Isto também é prejudicial ao meio ambiente e ao frentista.
Devo alternar entre álcool e gasolina no meu carro flex?
Não necessariamente. Pode ser alternado, ou abastecer com ambos, independentemente.
Posso misturar álcool aditivado com gasolina comum ou aditivada?
Pode. As concentrações normais de aditivos não devem ser suficiente para causar danos. Mas nunca use aditivo específico para etanol com outro combustível e vice-versa. O aditivo do etanol evita a formação de gel no tanque e não deve ser usado concomitantemente com a gasolina.
Com gasolina e etanol aditivados, os bicos injetores precisam de limpeza?
A manutenção tem que ser feita conforme o manual do proprietário. Usando aditivo ou não, é preciso continuar fazendo a manutenção indicada pela montadora.
Por que carro abastecido com álcool demora mais para ligar de manhã em dias frios?
O etanol tem um poder calorífico mais baixo do que a gasolina. Por isso os carros precisam ter o tanquinho de gasolina ou um sistema de aquecimento de combustível. Com este sistema, o etanol já entra na câmara de combustão com maior pulverização e aquecido.
Um frentista me disse que rodar com gasolina é mais vantajoso na cidade e etanol na estrada, devido ao consumo. É verdade?
Tanto faz abastecer com gasolina ou álcool. A diferença é percebida no bolso. É melhor levar em conta o preço dos dois combustíveis e ver se o litro do etanol custa até 70% do valor do da gasolina.

O piloto grego Filippos Papafilippou escapou por pouco da morte. Durante uma prova de arrancadas, ele caiu de sua moto Top Fuel que estava a cerca de 300 km/h e ficou preso na moto de seu adversário.
O acidente aconteceu durante as finais do Campeonato Europeu de Arrancada, que ocorreu no último fim de semana em Santa Pod, no Reino Unido. Quatro segundos após a largada, Filippos perdeu o controle de sua Top Fuel e acabou batendo na moto do piloto Steve Woollatt.O piloto grego ficou preso na wheelie bar da moto do adversário. O equipamento, instalado atrás da moto, impede que ela empine durante a arrancada. Extremamente brutas, as motocicletas dessa categoria podem chegar a despejar até 1500 cv de potência e atingem batem a marca dos 300 km/h
A sorte de Filippos foi que Steve rapidamente percebeu o que estava acontecendo e reduziu a velocidade. Apesar de ter sido arrastado por alguns metros, o piloto escapou com apenas algumas queimaduras. Assista ao vídeo!

Lançado este mês no mercado internacional, o M4 Cabrio – versão conversível do M4 Coupé – já tem data para desembarcar no Brasil. A BMW anunciou nesta segunda-feira (8) que o conversível chegará ao país no final deste ano. O preço do veículo ainda não foi divulgado.
Assim como os modelos M3 Sedan e M4 Coupé, o conversível é equipado com motor 3.0 biturbo de seis cilindros que entrega 436 cv de potência e torque de 56,08 kgfm. O câmbio é automático de sete marchas e dupla embreagem. De acordo com a montadora, o veículo é capaz de atingir os 100 km/h em 4,4 segundos e a velocidade máxima é de 250 km/h. A velocidade final é limitada eletronicamente em 250km/h.

O design do M4 Cabrio segue o projeto imaginado para a família M3/M4, mas com um formato exclusivo, com a capota fechada o conversível segue as linhas de um cupê. O teto retrátil pode ser dobrado em 20 segundos, inclusive com o veículo em movimento, na velocidade de até 18 km/h.
O modelo foi construído com alumínio e CFRP, um material plástico reforçado com fibra de carbono. Assim, o conversível é rígido e leve, pesando 60 kg a menos que o Série 4 convencional. Ele traz, ainda, controle eletrônico de estabilidade e diferencial eletrônico.
Por dentro, M4 Cabrio vem com bancos em couro com ajustes elétricos e volante esportivo com aletas para trocas de marchas. O modelo também tem sistema que projeta informações do computador de bordo no para-brisa (head-up display) - para que o motorista não precise desviar o olhar da estrada - além de câmera de ré e um disco interno de 20GB para armazenar músicas.



A BMW do Brasil está realizando um recall de 3.843 unidades do modelo Série 3 vendido no Brasil. Segundo a montadora, foi constatada a possibilidade de haver infiltração de água na caixa do gerador de gás do airbag do passageiro dianteiro. Por isso a montadora realizará a troca da bolsa inflável gratuitamente.
O defeito pode prejudicar o acionamento do airbag em caso de colisão ou mesmo disparar involutariamente, machucando os ocupantes do carro ou até causando um acidente envolvendo terceiros. Estão envolvidos no chamado as versões 320i, 323Ci, 323i, 325Ci, 325i, 328i, 330Ci, 330i e M3, fabricados entre setembro de 1999 e janeiro de 2006.
Para mais informações, os consumidores podem entrar em contato com a montadora através do Serviço de Atendimento ao Cliente BMW pelo 0800 707 3578, de 2ª a 6ª feira, das 8 às 19 horas, ou acesse o website da marca www.bmw.com.br .
Modelo | Chassis inicial | Chassis final |
---|---|---|
320i | CF31594 | CF32067 |
CG50044 | CG54278 | |
FT76122 | FT77736 | |
KK47878 | KK80577 | |
323Ci | JH66983 | JH68098 |
323i | FM82477 | FM86081 |
325Ci | JW20336 | JW22125 |
325i | FV85046 | FV87493 |
FX01595 | FX01663 | |
JS50505 | JS50982 | |
JV00439 | JV00445 | |
KL37678 | KL49918 | |
328i | EH74743 | EH75998 |
JL95001 | JL95602 | |
330Ci | EH30480 | EH36596 |
EW00294 | EW01843 | |
PJ60267 | PJ62513 | |
PK44137 | PK46567 | |
330i |
FZ00546 | FZ11753 |
JT01477 | JT47995 | |
KM65618 | KM68140 | |
KN50086 | KN52537 | |
PD81142 | PD82062 | |
PE00010 | PE02163 | |
M3 | JP75142 | JP90860 |


Sete meses depois do lançamento, o Volkswagen up! ficou mais caro. Inicialmente tabelado a partir de R$ 26.900, o compacto parte agora de R$ 27.520, na versão Take com duas portas. Todas as versões encareceram e o carrinho chega a custar R$ 43.980 na configuração Black, White ou Red, com câmbio automatizado. (Confira a tabela de preços completa ao fim do texto)
Apesar das alterações nos preços, o compacto não recebeu novos equipamentos em sua lista de itens de série. Desde a versão de entrada Take, o up! conta com ajuste milimétrico da altura do banco do motorista, desembaçador traseiro, banco traseiro com encosto rebatível, setas com função “comfort blinker”, abertura elétrica da tampa do porta-malas e rodas de aço aro 13.

A configuração intermediária Move ganha computador de bordo com 10 funções, porta-malas com ajuste de espaço, detalhes internos cromados, retrovisores e maçanetas na cor do carro, faróis com máscara escurecida e rodas de aço aro 14.
Batizada de High, a terceria variante do up! acrescenta direção elétrica, vidros dianteiros, travas e ajuste dos retrovisores (com repetidores de setas) elétricos, ajuste de altura do volante, bancos com faixa em couro sintético, sensor de estacionamento traseiro, faróis e lanterna de neblina, alarme com comando remoto, chave tipo canivete e rodas de liga-leve de 15 polegadas.

Já a versão topo de linha, chamada de Black, White ou Red – de acordo com a cor da carroceria -, oferece a mais: detalhes em couro sintético nos bancos, manopla do câmbio, volante e no freio de mão, sistema de ar-condicionado, retrovisores e frisos laterais pintados em cinza, interior pintado na cor do carro, sistema de som com rádio, leitor de CD e MP3, entradas auxiliar, USB e para iPod, conexão Bluetooth, soleiras das portas dianteiras em alumínio e rodas de liga-leve de 15 polegadas com desenho exclusivo.
Confira a nova tabela de preços do VW up!:
Versão | Preço de lançamento | Preço atual |
---|---|---|
Take up! 2 portas | R$ 26.900 | R$ 27.520 |
Take up! | R$ 28.900 | R$ 29.570 |
Move up! 2 portas | R$ 28.890 | R$ 29.560 |
Move up! 2 portas I-Motion | R$ 30.990 | R$ 31.710 |
Move up! | R$ 30.890 | R$ 31.610 |
Move up! I-Motion | R$ 32.990 | R$ 33.760 |
High up! | R$ 35.690 | R$ 36.520 |
High up! I-Motion | R$ 38.490 | R$ 39.380 |
Black/White/Red up! | R$ 40.190 | R$ 41.120 |
Black/White/Red up! I-Motion | R$ 42.990 | R$ 43.980 |


Sem anúncio oficial, a Renault começou as vendas do Logan e do Sandero com o novo câmbio automatizado Easy R, sempre com cinco velocidades, no lugar o automático de quatro marchas. Ambos os modelos já podem ser comprados por valores que variam entre R$ 42.590 e 48.900, nas versões do Sandero, e entre R$ 45 mil e R$ 51.500 nas do Logan. Mas, os preços divulgados entre as revendas consultadas variam muito.
Recentemente reestilizado, o Sandero chega com câmbio automatizado de cinco velocidades em duas configurações: na 1.6 Expression Easy R ele tem sido oferecido por R$ 45.350; e na 1.6 Dynamique (topo de linha), sai por entre R$ 47.500 e R$ 48.900. Em comparação às versões com câmbio manual, os novos valores representam aumentos "salgados" de
R$ 4.320 na versão mais completa a R$ 6.050 na básica.
Vale ressaltar que a Renault ainda não divulgou os preços oficiais do câmbio automatizado. Ou seja, os vendedores podem estar inflacionando os preços cobrados. O carro é prometido em pronta-entrega e tem taxa de juros de 0,99% ao mês mediante pagamento de 40% de entrada e débito em 48 meses.

Já o sedã Logan terá o mesmo câmbio automatizado de cinco marchas em outras duas variantes. A 1.6 Expression tem sido oferecida entre R$ 45 mil e R$ 46.970 nas lojas consultadas, enquanto a 1.6 Dynamique sai por entre R$ 50.500 e R$ 51.500. Quando comparados aos preços das mesmas variantes com transmissão manual, estes preços representam aumentos de R$ 3.210 (Expression) e R$ 4.320 (Dynamique).
Mais uma vez, estes não são necessariamente os preços de tabela destes carros. O Logan pode ser comprado sem juros caso o cliente pague 60% do valor como entrada e quite o restante em até um ano. Há também a possibilidade de financiá-lo com taxa de 0,99% ao mês, entrada de 40% e saldo em 48 meses.
Conforme explicado pelos lojistas, a nova caixa de transmissões permite trocas manuais direto na manopla do câmbio, mas não conta com aletas atrás do volante. Ainda não há unidades do Sandero automatizado, mas os vendedores oferecem que o teste seja realizado com o Logan. Eles afirmam que o desempenho dos carros é bastante semelhante, por isso o sedã pode ser uma alternativa para conhecer o sistema por enquanto. A entrega de ambos os carros é imediata, mas algumas cores podem demorar até 20 dias para chegar.
Próximas novidades
Com a chegada das versões automatizadas, a Renault guarda para mais próximo do Salão de São Paulo a variante Stepway do renovado Sandero, que já foi flagrada por Autoesporte. Também será destaque no estande da montadora francesa o Versa renovado, que já mostramos circulando camuflado em Curitiba. A estreia do sedã, contudo, ficará para janeiro do ano que vem. Segundo uma fonte da Nissan, o modelo mexicano ainda será vendido por mais um tempo, como foi com o March.


O lugar escolhido para a apresentacão do novo Jaguar XE não poderia ser outro senão a cidade natal da JLR, Londres. Ali, na arena Earls Court, uma das maiores do Reino Unido, o carro foi revelado em um mega evento que contou com a preseça de muitas celebridades como a premiada compositora Emeli Sande, o ator britânico Idris Elba, além da designer Stella McCartney, filha do ex Beatle Sir Paul.
Concebido para rivalizar com BMW Serie 3, Mercedes Benz Classe C e Audi A4, o XE chega na versão S em duas variantes de motorização trazendo muitas novidades. A versão de entrada, que será disponibilizada apenas para o mercado europeu, é equipada com motor da família Ingenium, feito todo em alumínio. Trata-se de um quatro cilindros 2.0 a diesel que produz 163 cv, gera 39 kgfm, acoplado a um câmbio manual de seis velocidades. Posteriormente, ainda terá um 2.0 turbo a gasolina que será a versão de entrada no Brasil, com cerca de 240 cv.
A versão que será vendida por aqui inicialmente contará com um motor igualmente de alumínio, mas um 3.0 V6 supercharged com injeção direta de gasolina capaz de produzir brutais 340 cv a 6.500 rpm, além de 46 kgfm a 4.500 giros. Segundo a fabricante, a versão mais brava faz 8,3 km/l quando estiver rodando a uma velocidade de 100 km/h. O engenheiro chefe da família de motores Ingenium, Paul Whitewood, contou que um investimento da ordem de mais de quase R$ 2 bilhões foram aplicados na fábrica onde são fabricados.

Esse propulsor é o mesmo utilizado pelo superesportivo F-Type. Para se ter uma idéia do que o XE mais potente é capaz, ele pode acelerar de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos e chegar a uma velocidade (limitada) de 250 km/h. O câmbio da ZF é automático de oito velocidades, o mesmo também, utilizado pelo restante da gama. A tração, como manda o antigo testamento, é traseira. Foi-se a época em que a Jaguar tentou arriscar um modelo de entrada com tração dianteira ou integral.
O preço não será pequeno. O novo Jaguar XE sai por 27 mil libras, ou 35 mil euros no velho mundo, o que corresponde hoje a aproximados R$ 100 mil, sem os impostos. Mesmo assim, chama atenção a construção empregada, o novo XE é 75% composto em alumínio de alta resistência, e outros materiais que podem ser reciclados, em uma plataforma batizada de RC 5754. Isso garante maior rigidez e menos peso, o que confere maior segurança aos ocupantes. Toda essa estrutura é produzida nas novas instalações da fábrica da JLR em Solihull, no Reino Unido, que integra um investimento de mais de 1.8milhões de euros e que ainda permitirá criar 1.700 empregos diretos.
É dali, por enquanto, que o novo Jaguar será produzido, e embora a não haja confirmação de sua produção na nova fábrica de Itatiaia (RJ), que deve ser inaugurada em 2016, a produção em pequena escala é possível. A planta brasileira terá uma capacidade reduzida, mas como seus principais rivais Serie 3 e Classe C estão em vias de serem nacionalizados, o XE é um forte candidato para ser feito, mesmo que não integralmente, em terras tupiniquins. É aguardar pra ver, pois o anúncio oficial pode vir no Salão de São Paulo (outubro). Lembrando que ainda há tempo até o início de produção e que a Jaguar Land Rover não confirma oficialmente, por enquanto, a produção nacional desses modelos. “Este é o mais eficiente e sustentável Jaguar que nós já produzimos”, contou Nick Miller, Diretor Chefe de Projeto.

REVOLUÇÃO Além de contar com estrutura de alumínio, o novo Jaguar XE é o primeiro modelo desenvolvido pela Jaguar Land Rover com a nova arquitetura modular, o que garante inclusive, maior facilidade de reposição de peças. A longa distância entre eixos, 2,83 metros, aliada a uma posição de condução mais baixa, segundo a JLR, conferem ao veículo um perfil aerodinâmico próprio, típicos de cupés esportivos. “Essa estrutura leve e rígida, totalmente revolucionária no seu segmento, permite proporcionar uma conjugação de agilidade e níveis de requinte sem precedentes, que anteriormente apenas se encontrava em veículos de segmentos superiores”, afirmou Kevin Stride, diretor da linha de veículos XE.
Para um projeto que demandou de cinco anos para ficar pronto, e que deve vir para se posicionar como carro de entrada da marca, posto antes ocupado pelo XF (R$ 200mil no Brasil), o XE chega com bastante estilo. Afinal, ele conta com grandes entradas de ar frontais, grelhas laterais cromadas, traseira inspirada no F-Type com spoiler discreto. O capo confere aparência musculosa e a linha de cintura contribui para dar uma sensação de movimento. Já o conjunto ótico circular, faz lembrar, em muito, do ícone E-Type.
A suspensão dianteira é composta por triângulos duplos como no F-Type e a traseira é do tipo integral link, mais sofisticada do que um multilink convencional. A direção é elétrica e tem a assistência calculada por um algoritimo inédito para garantir a precisão e controle. Além disso, há um sistema chamado de ASPC otimiza a tração do carro em terrenos inconstantes como neve, piso molhado, etc, garante o Engenheiro Chefe da Jaguar, John Darlington. O XE poderá ser encomendado com rodas que variam de 18 a 20”. Um sistema de áudio de 380 watts e 10 alto falantes garante a trilha sonora de sua viagem. A cabine disponibiliza níveis excepcionais de conforto e espaço. O requinte dos seus materiais e acabamentos são combinados com a tradicional qualidade de acabamentos artesanais da Jaguar.

CONECTADO Mas talvez o que mais tenha saltado aos olhos nessa apresentação estática do XE diz respeito à tecnologia embargada, chamada de InControl. Trata-se de um sistema que conta com uma tela de oito polegadas e se comunica por controle de voz, permite que os proprietários sincronizem telefones com sistema iOS e Android, e também escolham a temperatura dentro do carro com antecedência, bloqueiem as portas e até mesmo liguem o carro, remotamente, de qualquer lugar do mundo. “Você pode sair acompanhado e ao desembarcar do veículo cada um vai para um lado. Se o seu amigo chegar antes de você ao carro e te ligar para abrir o carro, você pega seu celular e destrava o carro à distância”, disse Peter Virk, chefe da área de comunicação do veículo.
A alma do sistema InControl do XE são seus aplicativos que podem ser controlados pela tela sensível ao toque ou pelo volante multifuncional por onde o motorista pode acessar mapas virtuais de localização e até fazer reservas em hotéis. A presença de um sistema wi-fi garante todos os passageiros tenham acesso à internet. Segundo a Jaguar, com o novo XE, será possível desfrutar de um conjunto completo e apoio à condução de última geração e sistemas de entretenimento.

Outra novidade é o inédito head-up display com tecnologia a laser, que promete ser mais nítido, mais claro e mais rápido do que os já existentes. Há câmeras de leitura para placas de sinalização, pára-brisa aquecido, controle de climatização individual e tela multimídia com função split que divide o visor para que o motorista possa olhar o mapa de localização enquanto os passageiros assistam à televisão.
É curioso verificar que a Jaguar tenha inventado o conceito “seda executivo ligeiro” bem antes dos alemães, e pouco depois, contudo, ter sido engolida pela trinca Audi, BMW e Mercedes Benz. Na época em que pertencia ao grupo Ford, a Jaguar até tentou recuperar o terreno perdido com o S-Type. O estilo retro que esses sedãs apresentavam não foi suficiente para a empresa disputar essa fatia de mercado e a montadora inglesa só conseguiu se reerguer entre os sedãs médio-grandes com o XF, que é vendido no Brasil. Por esse motivo, médios de acesso deixaram de fazer parte do cardápio.... até agora.
O XE traz um estilo que lembra as linhas dos Aston Martin. Os carros desenhados pelo designer Ian Callum não fazem mais referência ao passado, sequer ao top XJ, que trocou aquele ar vintage, em detrimento de um visual mais ousado. É um carro que chega para brigar no segmento e que traz importância estratégica global. Até pelos mercados emergentes ao qual deve se destinar, principalmente. Em outubro, no Salão do Automóvel de Paris, serão divulgados todos os detalhes da gama XE.


A Peugeot revelou nesta segunda-feira (8) detalhes do 308 GT, variante esportiva para as versões hatch e perua do veículo. O modelo, que começa a ser vendido na Europa em outubro, será oficialmente mostrado ao público no Salão de Paris.
Segundo a marca, o 308 GT será oferecido em dois motores. Um deles é o 1.6 THP turbo de 204 cv e 29,06 kgfm de torque, disponíveis entre 1.750 e 4.500 rotações. Nesta versão, o modelo é equipado com câmbio manual de seis marchas. A outra opção será um motor 2.0 a diesel de 180 cv e 40,79 kgfm, despejados a 2 mil giros. Este propulsor, por sua vez, é associado a uma transmissão automática de seis marchas.
Não foram feitas grandes mudanças visuais deixar o modelo com um ar mais agressivo. Além de novas rodas aro 18 e dos pneus Michelin Sport 3, o 308 GT conta com faróis full LED, retrovisores pretos, para-choques com entrada de ar modificadas, saias laterais e dupla saída de escape. Outra mudança foi o reposicionamento do emblema da Peugeot, que passou do capô para a grade frontal.
De acordo com a montadora francesa, o 308 GT também passou por modificações nas suspensão e no pedal de aceleração, agora mais sensível.Tanto o preço quanto outros dados de desempenho do veículo serão divulgados no Salão de Paris. Confira abaixo o vídeo.

Ainda não veio o anúncio oficial, mas é certo que a Jaguar Land Rover vai produzir o Discovery Sport no Brasil. Antes unidas pelo grupo Ford e agora parte da indiana Tata, a Jaguar Land Rover tem planos de expansão global, que incluem a nova fábrica em Itatatiaia (Rio de Janeiro). A capacidade de produção será de 24 mil automóveis/ano e, entre os modelos possíveis, está incluído o Jaguar XE, cuja apresentação mundial está em andamento em evento em Londres, Inglaterra. O Range Rover Evoque ficaria muito caro, de acordo com antecipado por Autoesporte na edição de abril passado. Conforme publicado então, o sucessor do Freelander seria o escolhido pela necessidade de fazer o volume, como adiantou uma fonte ligada ao fabricante. A Jaguar Land Rover, porém, não confirma oficialmente. Revelada pela revista britânica Car, a nova linha Discovery terá ainda mais derivações e começará abaixo dos R$ 180 mil.
Trata-se de um movimento antecipado pelas rivais da trinca alemã. Tanto Audi (A3 Sedan e Q3), quanto BMW (Série 3, X1 e Mini Countryman) e Mercedes-Benz (Classe C e GLA) vão investir nos dois principais segmentos premium: de sedãs médio ou médio grandes e crossovers. Aliás, o segundo grupo tem peso dois, pois é o mais representativo entre os carros de luxo no mundo inteiro - e não é diferente aqui.
Quanto ao XE, a produção nacional havia sido adiantada pela Agência AutoData. Tal como seu primo off-roader, o modelo ainda não tem produção confirmada aqui, mas com sua estrutura de alumínio representando apenas uma fração do peso normal, poderia ter outras partes das suas etapas de produção nacionalizadas sem deixar de atender aos critérios do InovarAuto.


Modelo mais vendido da Chevrolet e o quarto carro mais emplacado no acumulado do ano, o hatch Onix passa agora a contar com ar-condicionado de série. Até então, a versão de entrada LS com motor 1.0 saia de fábrica equipada apenas com a direção hidráulica. A inclusão do item de conforto ao modelo provocou um reajuste de R$ 1.700 no preço inicial do modelo, que agora, segundo o configurador da marca, custa R$ 36.200. Até o mês passado, o Onix LS mais básico era sugerido por R$ 34.500. Com a mudança no pacote de equipamentos, a versão de entrada do hatch tem o sexto reajuste no preço desde janeiro, que juntos somaram R$ 4.910 à tabela do modelo.
Vale lembrar que para adicionar vidros e travas elétricas ao carro, o consumidor precisa subir para a versão intermediária LT, de R$ 39.600, que conta ainda com alarme, abrrtura do porta-malas com controle remoto. O sistema multimídia MyLink, um dos principais chamarizes do carro, continua a ser um opcional de R$ 1.400 disponível a partir do Onix intermediário.
Confira os preços
Onix 1.0 LS - R$ 36.200
Onix 1.0 LT - R$ 39.600
Onix 1.0 LT MyLink - R$ 41.000
Onix 1.4 LT - R$ 43.500
Onix 1.4 LT com MyLink - R$ 44.850
Onix 1.4 LT com MyLink e câmbio automático - R$ 48.400
Onix 1.4 LTZ com MyLink - R$ 48.850
Onix 1.4 LTZ com MyLink e câmbio automático - R$ 52.400

Após pegar um trânsito intenso, deixei escapar um sorriso de canto de boca quando vi que uma avenida completamente livre nos aguardava. Me ajeitei melhor no banco, empunhei o volante, sinal verde, pé direito fundo e lá fomos nós. E o sorrisinho virou sorrisão: que carro! Não podia esperar nada menos. Afinal, estava no comando da versão mais potente do Q3, o Audi RS Q3. À venda no Brasil desde junho por R$ 273.600, o modelo é a porta de entrada para a família RS, divisão esportiva da montadora alemã.
O porte de veículo familiar engana, mas se trata de um SUV singular. O Audi é alimentado por um motor 2.5 turbo, a gasolina, capaz de entregar 310 cv, disponíveis entre 5.200 e 6.700 giros. O torque é expressivo: 42,8 kgfm a 1.500 rpm, ou na primeira pisada no acelerador, se preferir. A fabricante informa que o RS Q3 alcança os 100 km/h em 5,2 segundos.

Em nossos testes, ele cravou 4,8 s, fazendo uso do sistema de largada (outra evidência da esportividade do modelo). Um de seus principais concorrentes, o Land Rover Evoque topo de linha pode até ser mais bonito, mas fica para trás quando o assunto é desempenho. No teste de frenagem a 100 km/h, por exemplo, o Audi leva vantagem em dois metros, percorrendo exatos 40 m. A retomada de 40 km/h a 80 km/h é de 2,4 s, 2 s mais rápida que a do oponente inglês.

Ainda que, caso tivesse grana, preferisse investir em um esportivo efetivamente com cara de esportivo, a veRSatilidade do RS Q3 para o dia a dia agrada e é um de seus pontos fortes. Com 2,60 metros de entre-eixos, acomoda bem a família inteira. O porta-malas, no entanto, não é lá grande coisa para um SUV: 356 litros.
Dirigindo com uma pegada mais mansa, o Audi entrega médias de consumo elogiáveis: 8,5 km/l na cidade e 11,4 km/l na estrada. O comportamento é praticamente irretocável, bem como as respostas do câmbio automatizado de sete marchas e dupla embreagem, com opção de trocas sequenciais por aletas atrás do volante de base reta. O sistema Audi Drive Select ainda permite que o condutor acerte a dinâmica de condução de sua preferência, adaptando itens como amortecedores e direção.
Mas no meio dessa pimenta toda, a lista de equipamentos não me agradou tanto. Fiquei surpresa ao notar que o modelo não tinha câmera para auxílio de estacionamento – há apenas sensores dianteiros e traseiros. Senti falta também do monitoramento de ponto cego, assim como outro detector de distância que avisa, com alerta sonoro e visual, quando você se aproxima em velocidade alta do veículo à frente. Em mimos, o Audi é escolado. A central multimídia traz navegador GPS integrado (com áudio em português de Portugal) e comandos de voz. A cereja do bolo é o sistema de som de alta qualidade da marca Bose, que só perde mesmo para o belíssimo e inconfundível ronco do propulsor de cinco cilindros do RS Q3.



Carro não é investimento, isso é um fato. O implacável relógio da desvalorização começa a contar a partir do momento em que um veículo é retirado da concessionária. Mas é somente na hora da troca que você sentirá os efeitos reais da depreciação. Um levantamento feito por Autoesporte em lojas da capital paulista demonstrou que o valor estipulado pelas revendas para um usado pode ficar até 40% abaixo do estabelecido pela tabela Fipe, principal base de referência do preço de seminovos no mercado. A variação entre o menor e o maior valor ofertado por um mesmo modelo chega a R$ 4 mil.
“Para atribuir valor, a concessionária analisa principalmente o estado físico do carro, como qualidade de mêcanica e estrutura. Itens como quilometragem e até marca e modelo também influenciam”, explica Edson Esteves, professor no curso de Engenharia Mecânica da FEI.
E quem oferece o usado como parte de pagamento na compra de um novo pode se surpreender ao ver o valor do seu carro cair mesmo após fechar a negociação. Para finalizar a compra, as revendas exigem a vistoria (ou perícia) cautelar, uma análise técnica que identifica o estado geral do automóvel, passando por estrutura, motor, chassi, originalidade de etiquetas de fábrica, gravação de números de série nos vidros, pintura e levanta ainda um histórico do modelo, com informações sobre o passado do veículo (se foi adquirido em um leilão, por exemplo) e até multas ou documentação pendentes.
Aspectos legais, como originalidade de motor e chassi, são os únicos pontos que podem de fato impedir a venda de um veículo, como determina o Detran. No entanto, o resultado da vistoria costuma ser usado pelas lojas para reduzir o valor oferecido. Em alguns casos, a baixa é justificada por problemas graves na estrutura, como avarias nas longarinas. Mas todo o processo que envolve a perícia e suas consequências é muito obscuro e geralmente ocorre depois do cliente já ter concluído o pedido de compra e pago um sinal.
LETRA DA PLACA DESVALORIZA? |
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As lojas tiram da cartola diversos motivos nada justos para depreciar seu carro. A reportagem ouviu deumvendedor da GM que o modelo avaliado perderia R$ 1 mil porque a placa começava com a letra A. “Isso significa que seu carro já foi de locadora”, afirmou. As concessionárias costumam fazer essa relação porque a Localiza, uma das maiores locadoras do país, emplaca seus carros em Curitiba, cuja série de placas inicia com A.Em levantamento do histórico do Logan utilizado na matéria, constatamos que o automóvel jamais pertenceu a uma locadora. |
A enfermeira Adriana Gonçalves, de São Paulo, foi pega de surpresa quando viu o preço de seu Chevrolet Corsa despencar após a vistoria, em julho deste ano. “Já estava tudo certo para a compra do carro novo. Quando o resultado chegou, eles disseram que o Corsa já havia sido batido antes e tinha muita repintura. Baixaram em R$ 5 mil o valor que iriam pagar. Foi um choque porque eu contava com essa quantia na troca e já tinha até emitido o pedido de compra do zero km”, conta Adriana.
Para Vanderlei Barbosa, vistoriador da Olho Vip, os avaliadores das lojas não conseguem detectar todos os aspectos estruturais e mecânicos, mas ainda assim podem ter fazer uma estimativa bastante completa do estado do carro. “Após a vistoria, a loja não pode baixar o preço por coisas que estão visíveis a olho nu, como repintura. Qualquer bom especialista detecta isso em uma primeira análise na loja”, opina.
De acordo com o diretor de fiscalização do Procon-SP, Márcio Marcucci, as lojas podem baixar o preço, mas é preciso deixar claro para o cliente que o valor da primeira avaliação não é final. “Caso isso não ocorra, a concessionária precisa obrigatoriamente cumprir o que foi acordado em um primeiro momento”. Autoesporte visitou diversas lojas com a proposta de oferecer um Renault Logan 1.6 2009 como parte do pagamento na compra de um carro novo. Apenas uma unidade visitada, da Nissan, explicou o procedimento conforme a orientação do Procon.
PARA NÃO SE DAR MAL |
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• Faça uma vistoria independente antes de levar seu carro para a avaliação na loja. Ainda que a revenda não aceite o documento, ele servirá para que você conheça a real situação do veículo. • Vai comprar um usado? Exija a perícia no carro que você pretende adquirir. É a melhor maneira de não levar gato por lebre. • Curiosamente, alguns vendedores afirmaram à reportagem que poderiam garantir o valor estimado para o seminovo idependente do resultado da vistoria. Faça com que a loja mantenha o preço inicialmente acordado e questione os resultados. |
As concessionárias também indicam empresas específicas para emitir o laudo e costumam criar barreiras para que o cliente tente fazer de maneira independente. “Além de ser uma venda casada, o que é proíbido por lei, a prática é muito desonesta porque gera uma falsa expectativa. As lojas ainda exigem que você pague o laudo [os valores variam entre R$ 150 e R$ 250, em média], o que é um absurdo, já que isso é do interesse delas”, avalia Maria Inês Dolci, Coordenadora Institucional da Associação de Consumidores Proteste. Na opinião da coordenadora, as lojas deveriam ter mecanismos para realizar essa vistoria internamente, sem repassar o custo ao cliente.
A vistoria também pode ser uma aliada na hora da compra e venda de um veículo. “É bom fazer uma vistoria independente para saber o estado real do carro e não ser enrolado na avaliação”, sugere Vanderlei. E, assim como a loja exige que o cliente faça uma vistoria cautelar do veículo que está dando na troca, o comprador deve exigir o mesmo para a revenda. “Mesmo carros novos podem ter problemas estruturais. Já analisamos modelos zero que apresentavam problemas na longarina e estavam equipados com peças de reposição”, revela. No caso da compra de um seminovo, é ainda mais importante que o papel se inverta. “Caso o carro tenha alguma falha, você pode tentar jogar o preço lá embaixo. Porque o problema não é comprar um carro que já foi batido, mas não saber o que você está levando para casa”, finaliza.

Cuidar dos vidros do carro vai além de um cuidado estético, é também uma questão de segurança, pois a sujeira e a gordura podem prejudicar a visibilidade do motorista. Autoesporte testou quatro produtos que prometem deixar os vidros do seu carro limpinhos. Confira:
Limpa vidro spray 3M - R$ 24,90
O preço é o mais salgado da lista dos avaliados. Apesar de prometer transparência total nos vidros, exige a aplicação de uma grande quantidade para obter o resultado esperado. O rótulo indica, ainda, que é preciso retirar o excesso de sujeira da superfície antes de aplicá-lo. No fim, o trabalho extra necessário e o preço alto não compensam.
Limpa vidro Pérola - R$ 8,90
Com embalagem de 500 ml, é bastante eficaz. Em nossos testes, teve um bom rendimento e, se usado de acordo com as especificações do rótulo, não deixa manchas no vidro. O unico porém é o cheiro forte, que pode incomodar especialmente se utilizado para limpar a parte interior do carro. Vale mais pelo custo-benefício.
Limpa vidro Rodabrill - R$ 8,90
A promessa, segundo o próprio rótulo, é limpar, evitar embaçamento e tirar a gordura do vidro. Funciona, mas dá um pouco de trabalho. Na hora da limpeza, sua textura mais grossa forma uma espuma, o que faz com que o vidro fique manchado. A solução é fazer a finalização com a ajuda de um pano seco. O frasco contém 500 ml.

O vencedor - Limpa vidro Grand Prix Johnson -
R$ 16,80
Produto mais prático entre os avaliados, tem um cheiro agradável e espuma que permite limpar sem muito esforço. Ao final, é importante dar brilho com um pano seco, mas a secagem é rápida e ele quase não mancha. Também promete tirar gordura dos vidros e pode ser usado tanto no exterior quando no interior do carro. A embalagem de 500 ml tem bom rendimento.
Ian Callum sabe o que é estilo. O atual chefe de design da Jaguar tem o mérito de ter conseguido desconectar o fabricante britânico das suas antigas amarras. Antes sobejamente retrôs, os modelos de luxo tornaram-se ousados como os Aston Martin, por onde Callum também passou. Pura iconoclastia britânica. Só que isso não quer dizer que ele não tenha apreço pelos clássicos. Que o diga o Mark 2 personalizado por Callum. O projeto de personalização surgiu pelas mãos da Classic Motors Limited da Inglaterra. Era para ser apenas um carro de uso pessoal, mas depois de vários pedidos, vai se tornar uma série limitada.
O sedã médio lançado em 1959 é até hoje uma referência, um símbolo da nostalgia sessentista e um grande sucesso de mercado, com mais de 80 mil vendidos até 1967. Talvez por isso mesmo não saia da cabeça dos entusiastas da marca, entre eles o designer escocês. Envolvido com o projeto do Jaguar XE, o modelo que resgatará a tradição de médios esportivos abandonada desde o (adivinha?) Mark 2, o projetista deve ter olhado muito para o seu clássico como musa. Sir William Lyons deve ter ficado orgulhoso do resultado.

Contudo, não se trata de uma mera restauração, está mais para o que chamam de restomod, uma restauração misturada com modificação. É uma reimaginação, como os Porsche 911 refeitos pela Singer Design da Califórnia. Após ficar no metal puro, o pessoal da Classic Motors colocou a carroceria como nova. Especialistas na restauração de carros do fabricante, a empresa seguiu as diretrizes do designer. Para começar, alargou as bitolas. Os para-malas dianteiros foram estendidos discretamente, enquanto os traseiros também são peças novas em alumínio. Extratores de ar dianteiros ajudam a refrescar o motor. Isso deu ao visual uma nova atitude, uma imagem que concretiza o que todo sketch automotivo gostaria de ser: longo, largo e baixo. O resultado parece agressivo como um MGA de pista, com direito ao escape duplo central. Ou até mesmo um buldogue ao estilo do Rover P5B.

Junto com as bitolas vieram as rodas Torrino de 17 polegadas, grandes o suficiente para acomodar discos de freio ventilados de 320 mm na frente e 280 mm atrás. As suspensões mais baixas também fizeram bem ao visual e foram igualmente aperfeiçoadas. O original se valia de suspensão traseira por feixes de mola, abandonada em nome de um esquema de braços duplos triangulares (double wishbone) criado pela própria oficina. Há subchassis, amortecedores ajustáveis, molas esportivas e geometria aperfeiçoada para coibir o antimergulho.
Tal qual Doutor Who, esse clássico britânico mistura viagens de bate e volta entre passado e futuro. Há luzes de rodagem diurna e um para-choque dianteiro que poderia ter sido furtado de um Bentley. Por dentro, mostradores elegantes ao estilo Smiths contrastam com um DVD retrátil da Clarion. A direção por pinhão e cremalheira tem assistência elétrica, lembrando que a própria Jaguar preferiu dotar o F-Type de um mecanismo hidráulico em nome da santa sensibilidade. Como de costume, o revestimento poderia causar pesadelos em membros do Greenpeace, muito couro escocês envelhecido, carvalho escuro, tapetes Wilton de lã e, para dar o toque contemporâneo, os inevitáveis detalhes em preto piano. Consciente do seu valor de grife, Callum desenhou vários detalhes, dos puxadores de porta e instrumentos ao emblema do porta-malas.
Em contraste, o motor é o imortal 4.2 seis em linha lançado ainda como 3.4 no XK120 de 1948, dotado de dupla carburação SU. A receita aspirada tem o mesmo peso de uma torta de rins: são 260 cv, 40 cv a mais que o 3.8 mais potente de então. O torque de 38,7 kgfm é saudável e chega aos cinco mil giros, administráveis por um câmbio manual de cinco marchas. A Classic Motors não fala em desempenho, porém podemos esperar por um 0 a 100 na casa dos 7 segundos, com velocidade máxima superior a 220 km/h. O preço de uma obra quase única? Entre 350 e 375 mil libras esterlinas, algo em torno de R$ 1,3 milhão.

Nas próximas semanas, não faltará assunto à imprensa especializada de automóveis. Setembro será um mês bastante movimento com a estreia de, pelo menos, sete modelos de peso no mercado nacional. Ao menos três deles, novo Ford Ka, Fiat Uno reestilizado e Volkswagen Fox, prometem balançar a categoria mais acirrada do mercado, o de hatches compactos. Mas ainda há novidades no segmento de picapes pequenas, sedãs compactos e até de utilitários esportivos. Confira:

Novo Ford Ka
A nova geração do Ka já começou à chegar as revendas da marca nesta semana. Mas não espere por um subcompacto mirradinho e basicão. O hatch encorpou e subiu na vida. Equipado com o novo motor 1.0 três cilidros da Ford, que rende até 85 cv com etanol, ele sai de fábrica equipado com direção hidráulica, ar-condicionado, rádio, além de vidros e travas elétricas. As versões mais completas e com motor 1.5 trazem até controle de tração e estabilidade e assistente de partida em rampa. Mas o upgrade elevou o custo do modelo, que tem preços entre R$ 35.390 e R$ 44.990.

Novo Fiat Uno 2015
Lançado oficialmente pela Fiat nesta semana, o Uno 2015 chega com pequenos retoques no visual externo, algumas novidades no interior e vários equipamentos, alguns até inéditos no segmento de compactos, como é o caso da tecnologia start-stop, que equipa e nova versão intermediária Evolution. Há também mudanças no câmbio automatizado Dualogic. Os motores 1.0 e 1.4 foram mantidos, sem alterações, e os preços agora variam de R$ 26.370 a R$ 36.650.

Novo VW Fox 2015
O Fox também recebeu um tapinha no visual e ganhou um "quê" de Golf para a linha 2015. Para assumir o lugar do Polo, ele também agregou novos equipamentos e na versão topo de linha até adotou o novo motor 1.6 MSI de 120 cv e estreou o inédito câmbio de seis marchas da marca. Controle de tração é item de série no Fox mais completo, enquanto o de estabilidade é opcional. A tabela do modelo ficou entre R$ 35.900 a R$ 51.790.

VW Saveiro Cabine Dupla
Além do novo Fox, estreia nas revendas da Volkswagen a inédita Saveiro Cabine Dupla, versão que veio incrementar a linha da picape. A versão mais cara, a Cross, também é oferecida com o motor 1.6 de 120 cv e equipada com controle de tração e estabilidade.

Novo Honda City
Com retoques visuais que o deixaram mais próximo do irmão maior Civic e com um ar mais sofisticado, o novo City chega ao mercado com preço inicial de R$ 53.900. Entre as novidades, está o interior reformulado e a adoção do câmbio CVT que simula sete marchas nas versões EX e EXL. É a mesma caixa presente no monovolume Fit.

Novo Jeep Cherokee
O novo Cherokee já está à venda no Brasil. Ele é oferecido em versão única, de R$ 174.900, que é equipada com motor 3.2 V6 de 275 cv de potência e 32,3 kgfm. O câmbio é automático de nove velocidades e a tração 4x4.

Suzuki Swift
Com motor 1.6 aspirado de 142 cv, o hot hatch japonês chega ao país em duas versão: a normal de R$ 74.990 e a R, mais esportiva, de R$ 81.990.
https://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2014/09/os-lancamentos-que-chegam-lojas-em-setembro.html Da redação de Auto Esporte

Os novos Audi A6, S6, S6 Avant e RS6 Avant vendidos na Europa passarão a ter motores renovados, além de mudanças de design e tecnologia. Conforme a Audi divulgou, toda a linha A6 passou por alterações, sendo que algumas das mais marcantes estão no conjunto de transmissões.
Agora, exceto as versões a diesel, as variantes do modelo serão equipadas com um novo câmbio manual de seis velocidades ou um novo automatizado de sete marchas e dupla embreagem. Nos modelos com tração integral, a transmissão S Tronic entra no lugar da Multitronic. Nas linhas S6 e RS6, permanece em cena o automático de oito velocidades. Confira abaixo as novas motorizações:
A6 e A6 Avant:
- 3.0 TFSI de 190 cv
- 3.0 TFSI de 333 cv
- 3.0 TDI de 150 cv
- 3.0 TDI de 218 cv
- 3.0 TDI de 272 cv
- 3.0 TDI biturbo de 320 cv
- 3.0 TDI biturbo de 326 cv
S6, S6 Avant and RS6 Avant:
- 4.0 TFSI biturbo de 450 cv
- 4.0 TFSI de 560 cv
Em relação à tecnologia, a principal novidade no sistema multimídia de oito polegadas com retração automática e novas funções. Mas outras funções relacionadas a conforto não foram esquecidas. Os assentos dianteiros vem com opção de ventilação e massagem, por exemplo, e o porta-malas é controlado com sensores ópticos para ajudar os passageiros. Além disso, os modelos contam com controle de cruseiro e função Audi side assist (assiste lateral,em tradução livre), que usa radares para detectar carros ao redor durante a troca de faixas.

https://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2014/09/audi-a6-e-reestilizado-na-europa.html Da redação de Auto Esporte

Uma pesquisa global realizada pela Allianz Seguros divulgada na última quinta-feira (29) apontou que os pedestres são maioria entre os mortos em acidentes de trânsito. Segundo o estudo, 20 mil transeuntes morrem todo ano ao redor do mundo. No Brasil, eles representam entre 28% e 36% de todos os óbitos em ocorrências viárias.
Comparado a países europeus, o índice nacional é preocupante. Na Holanda, por exemplo, país com o melhor número na União Européia, 10% das ocorrências são de mortes com pedestres. O Brasil está à frente de países como a Índia, em que usuários vulneráveis, incluindo pedestres, ciclistas e outros não-motoristas, correspondem a cerca de 60% de todas os óbitos em áreas urbanas. Apesar da taxa preocupante, no Brasil os pedrestres são o único grupo com taxa de mortalidade em declínio, de acordo com a pesquisa.
Vale lembrar que a situação é mais grave em países de renda baixa e média em que, segundo a Allianz Seguros, 84% das estradas não são pavimentadas. Em Balngladesh, por exemplo, 80% das vias não têm calçamento. Por isso, ele sustentam a alta taxa de morte de 50% em acidentes com pedestres. A via que liga as cidades de Daca e Sylheth no país asiático, por exemplo, foi avaliada como a mais mortal do mundo pelo Programa de Avaliação Rodoviária Internacional (IRAP, em inglês).
Chances de sobrevivência
Segundo as informações divulgadas Allianz Seguros, um pedestre tem 90% de chance de sobreviver se for atingido por um carro a 30 km/h. Quando a velocidade sobe para 45 km/h, a possibilidade cai para 45 km/h e torna-se nula a 80 km/h. E se beber, fique atento. Não são apenas os motoristas que podem causar tragédias quando alcoolizados. O estudo indica que havia álcool no sangue de 90% dos pedestres feridos em ocorrências.